Hérnias da parede abdominal: por que não esperar pela urgência
As hérnias da parede abdominal — como as inguinais, umbilicais, epigástricas, lombares e femorais — são condições comuns que ocorrem quando parte de um órgão interno, geralmente o intestino, protrui por um ponto enfraquecido da musculatura abdominal.
Apesar de muitas vezes parecerem inofensivas em um primeiro momento, essas hérnias podem evoluir para quadros graves se não forem tratadas adequadamente.

Qual a frequência dessas hérnias na população?
As hérnias abdominais são bastante frequentes:
- Hérnia inguinal: é a mais comum, representando cerca de 75% de todas as hérnias. Estima-se que até 27% dos homens e 3% das mulheres desenvolverão uma hérnia inguinal ao longo da vida.
- Hérnia umbilical: mais frequente em mulheres e em pessoas com sobrepeso ou após gestações múltiplas.
- Hérnia epigástrica: ocorre entre o umbigo e o esterno e acomete cerca de 1 a 3% da população.
- Hérnia femoral: mais rara, porém com maior risco de complicações, especialmente em mulheres.
- Hérnia lombar: é a menos frequente, mas pode surgir após cirurgias na região ou em pessoas com fraqueza muscular localizada.
Em geral, as hérnias afetam milhões de pessoas em todo o mundo, com uma incidência que aumenta com a idade, obesidade e história prévia de cirurgias abdominais.

Cirurgia eletiva vs. cirurgia de urgência: por que operar antes?
O tratamento definitivo da hérnia é cirúrgico. No entanto, muitos pacientes adiam a cirurgia por medo, falta de sintomas intensos ou por acreditarem que o problema não é sério.
Essa decisão pode trazer riscos significativos.
ASPECTO | Cirurgia eletiva | Cirurgia de urgência |
---|---|---|
Planejamento | Programada, com avaliação pré-operatória | Realizada às pressas, sem tempo para preparo ideal |
Risco cirúrgico | Menor | Maior, especialmente em idosos ou com comorbidades |
Tipo de anestesia | Escolhida conforme perfil do paciente | Muitas vezes geral, devido à gravidade |
Tempo de internação | Curto (alta geralmente no mesmo dia ou dia seguinte) | Mais longo, com possibilidade de UTI |
Complicações pós-operatórias | Baixas | Mais frequentes: infecção, dor crônica, recidiva |
Recuperação | Mais rápida e previsível | Lenta e com mais limitações |
Em casos de estrangulamento (quando o intestino fica preso e perde a irrigação sanguínea), pode ser necessário retirar parte do intestino, o que aumenta o risco de complicações e mortalidade.

O que isso significa na prática?
A cirurgia eletiva de hérnia é geralmente simples, segura e eficaz, com retorno rápido às atividades e baixos índices de complicação.
Já a cirurgia de urgência é um cenário completamente diferente — envolve mais riscos, maior sofrimento e resultados menos previsíveis.
Por isso, não espere pelo pior. Se você recebeu o diagnóstico de uma hérnia, converse com seu médico sobre o melhor momento para fazer a cirurgia e evite a urgência.

Conclusão:
Cuidar de uma hérnia a tempo é mais do que prevenir uma emergência: é escolher um caminho mais seguro, com mais qualidade de vida e menos riscos. Informação e ação são os melhores aliados da sua saúde.
Se você está nessa jornada, lembre-se: você não está sozinho. O caminho pode ser desafiador, mas com o suporte certo, ele pode ser mais leve, sustentável e transformador.
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